desejo e castidade

DESEJO E CASTIDADE
18.07.09

Passo os dedos em sua boca
e abro-a – entreabro,
como se pudesse lhe fazer pedir.

Passa os dedos em meus olhos
e fecha-os como a um cadáver querido
mas não pode me fazer sonhar.

Há a demanda insatisfeita.

Há a oferta insatisfatória.

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7 comentários

  1. 1) O que é um e-zine?

    2) De que forma podemos participar disso?

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  2. "toda dor vem do desejo de não sentirmos dor"

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  3. Muito boa a idéia, a imagem, o poema... vc anda muito criativo hein. Parabéns!
    Bjo

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  4. Gostei muito do poema, muito visual, direto e bonito.
    E parabéns pelo seu blogzine ;P
    Estou no aguardo.

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  5. Muito bom seu poema. Gosto de versos enxutos, livres. Seu poema consegue ser ao mesmo tempo romântico e taxativo. Uma abordagem contemporânea do amor idealizado, que não se pode consumar, talvez porque o outro não correspondeu conforme o sonhado.Talvez porque haja conflito entre o querer e o poder, ou entre o poder e o agir.

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  6. Tudo é melhor enquanto você não provou. Depois de conhecer o verdadeiro gosto, não há mais como fazer especulações sobre como poderia ser tão, tão bom.

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  7. Poxa, é muita informação, ou, pelo menos, é muita propaganda da informação. Vou continuar lendo, tentando perceber o e-zine. Parabéns!

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