Apesar de ter deixado o 'hiper-link' para trás e ter dado um 'up' na fachada, continuará (continuarei) : continuaremos, enfim, os mesmos. Como serpentes, nos descamamos mas nem por isso nossos corpos cessam de sulcar o chão.
Hoje, teremos um experimento com poesia digital.
Segundo a etimologia, "poesia" (em suas formas antigas de grafia) designava "criação, confecção, fabricação". E não necessariamente versos, como no sentido atual. Daí poesia digital (aportuguesamento meia-boca, dizem estudiosos...) para o que é feito artisticamente a partir de softwares.
Neste, usei o programa SONY VEGAS 10, um vídeo baixado, uma música do Baden Powell e a voz da amiga Lety e a de um "anônimo".
Não ficou perfeito, encarem o lado lúdico.
Abraço e sejam re-bem-vindos!
Se gastarem, há outras obras no site Comunidade Literária Benfazeja
Crédito da imagem: Wellington Souza / Pinacoteca do Estado de São Paulo
HELENA FEBRIL
Suava.
Seus poros emanavam
não apenas líquido
que em vão tentavam retirar
do corpo
o calor excessivo.
Fluíam também
olhares-de-sereia.
Era imprescindível amar.
A febre ansiava
barro para forjar um corpo varão
e dele
de sua costela
sair mulher.
por Wellington Souza
Apesar de ter deixado o 'hiper-link' para trás e ter dado um 'up' na fachada, continuará (continuarei) : continuaremos, en...