Placebo

Música incidental: A Cidade





PLACEBO
08.2009

A função da alma,
por esses tempos difíceis,
em que prazeres físicos são raros...
é extrapolar o corpo,
fugir,
falsificar sensações tão bem feitas
a ponto do corpo,
exato e lógico como ele é,
aceitá-las e produzir os tão necessários neuropeptídios
e os hormônios
que estouram a reação em cadeia
bem conhecida como alegria.

Créditos:
Música: Terra Letras
Foto: W. Fernandes
Poema: W. Fernandes

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8 comentários

  1. Que bacana Dudu! linda foto, parabéns Bjs e saudades

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  2. O que são neuro-peptídeos?
    Bacana hein Ciri, bem vindo novamente.
    Bjo

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  3. Bom, neuropeptídio é o mesmo que neurotransmissor. Tipo, quando você me vê, seus olhos enviam me imagem para o cérebro, este por sua vez reconhece minha imagem e começa a produzir esse neurotransmissores que são jogados na corrente sanguinea e chegam até a células do coração, por exemplo, fazendo-o bater mais rápido, até os músculos da face te fazendo sorrir, e aumentam a temperatura do seu corpo... rs

    Vi isso num documentário: "Quem somos nós?", aconselho todos a ver!

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  4. Boa garoto, estou curioso pra saber do resultado dessa sua teoria dos Fluidos.
    Abraço
    Wellington Max

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  5. A foto é boa.

    O poema, meio pernóstico. Você é mestre quando simplifica. Quando cai na pseudo-intelectualidade, nessas firulas lexicais, perde parte do brilho. Mas não, não está de todo ruim. (E há o mérito de ainda arriscares poemas, mesmo depois de todos esses anos. É como ainda querer ser socialista. Hehe).

    De resto, aguardo as próximas atualizações.

    Só pra não parecer ranzinza: você é bom, minino.

    Abs,

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  6. Deco, obrigado pelo elogio e ainda mais pela critica.
    O poema tem esse intuito mesmo, de ressaltar a mecânica dos sentimentos, o elo entre o hardware e o software. Nesse jogo, acredito que entender como as peças funcionam seja fundamental!

    E, segundo o Houaiss...
    PERNÓSTICO:
    etimologia: prognóstico com troca do prefixo pro- por per-; f.hist. ano: 1569 pernostica.

    1.Uso: informal.
    que ou aquele que é presumido, afetado, pretensioso
    2.Uso: informal.
    que ou aquele que é espevitado, repontão
    3.Regionalismo: Brasil.
    que ou aquele que gosta de empregar termos inusuais, os quais não raro desconhece.


    Obrigado

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  7. as fotos mais que escolhidas a dedo.

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